Quando deixamos de sonhar deixamos de viver. Ouvi isso no passado e pude testemunhar a veracidade.
Sempre sonhei muito. Eu queria ser jornalista de veículo impresso em áreas de conflito. Queria ir para o Iraque. Tentei ir com o Exército para o Haiti.
Eu tinha sonhos bastante surreais para a minha realidade. Mas eu nunca fui de aceitar impossibilidades. Eu metia a cara. Quer dizer, eu queria ir para o Haiti e mandei dezenas de e-mails, entrei em contato com muitas pessoas que indicariam o caminho das pedras... Existiram coisas que eu pude realizar, outras não deram certo.
Conheci amigos dessa forma. Visitei pelo menos 6 cidades diferentes para encontrar amigos virtuais. 4 deles de outros estados.
Nas vezes que eu queria algo eu planejava... fazia lista mesmo. Preciso fazer tais e tais coisas pra fazer isso acontecer. Essa insistência resultou no meu primeiro emprego, aos 13 anos, quando minha mãe me disse que se eu quisesse conhecer o parque de diversões para o qual a escola faria uma excursão eu deveria trabalhar e ganhar meu próprio dinheiro. OK. Fui e fiz.
Tive vontade de ver uma exposição sobre os feitos da FEB na minha cidade. Eu não tinha a mais remota ideia do que seria necessário para fazer acontecer. Mas eu, no ápice da cara de pau, fui atrás do secretário de cultura e a exposição rolou.
Entrei para universidade na insistência. Foi assim também quando fui morar em outro Estado. Enchi uma mochila, peguei 70 reais e dei o salto de fé. Arrumei emprego, casa, amigos...
Há uns 15 anos um amigo e eu colocamos na cabeça que queríamos mudar a realidade da escola estadual (toda fodida) na qual estudávamos. E a gente ralou pra caramba. Nós elegemos nossa chapa no grêmio estudantil, fizemos um blog como jornal da escola, colocamos projetos para rolar, montamos um grupo de teatro e fizemos o que disseram ser impossível: lotamos o teatro municipal (lotação máxima + gente em pé, sentada no chão, nos corredores) durante a semana.
Antigamente bastava que alguém me falasse que não era possível, que eu não iria conseguir, que estava além do alcance pra gerar em mim uma fagulha. Depois de alimentar essa fagulha o sonho ardia em chamas. Contra as probabilidades. Na verdade, eu estava ignorando a probabilidade de dar errado pq tava focada demais em fazer dar certo.
Com o passar dos anos eu acabei perdendo essa capacidade de me jogar de cabeça nos sonhos. Parei de tentar com o mesmo ardor e paixão. Nunca mais me importei com a realização e me deixei parar pelos obstáculos.
É mesmo verdade, verdade que quando paramos de sonhar nós paramos de existir. Estive morta por uma década. Mas agora ressurgi.
Sempre sonhei muito. Eu queria ser jornalista de veículo impresso em áreas de conflito. Queria ir para o Iraque. Tentei ir com o Exército para o Haiti.
Eu tinha sonhos bastante surreais para a minha realidade. Mas eu nunca fui de aceitar impossibilidades. Eu metia a cara. Quer dizer, eu queria ir para o Haiti e mandei dezenas de e-mails, entrei em contato com muitas pessoas que indicariam o caminho das pedras... Existiram coisas que eu pude realizar, outras não deram certo.
Conheci amigos dessa forma. Visitei pelo menos 6 cidades diferentes para encontrar amigos virtuais. 4 deles de outros estados.
Nas vezes que eu queria algo eu planejava... fazia lista mesmo. Preciso fazer tais e tais coisas pra fazer isso acontecer. Essa insistência resultou no meu primeiro emprego, aos 13 anos, quando minha mãe me disse que se eu quisesse conhecer o parque de diversões para o qual a escola faria uma excursão eu deveria trabalhar e ganhar meu próprio dinheiro. OK. Fui e fiz.
Tive vontade de ver uma exposição sobre os feitos da FEB na minha cidade. Eu não tinha a mais remota ideia do que seria necessário para fazer acontecer. Mas eu, no ápice da cara de pau, fui atrás do secretário de cultura e a exposição rolou.
Entrei para universidade na insistência. Foi assim também quando fui morar em outro Estado. Enchi uma mochila, peguei 70 reais e dei o salto de fé. Arrumei emprego, casa, amigos...
Há uns 15 anos um amigo e eu colocamos na cabeça que queríamos mudar a realidade da escola estadual (toda fodida) na qual estudávamos. E a gente ralou pra caramba. Nós elegemos nossa chapa no grêmio estudantil, fizemos um blog como jornal da escola, colocamos projetos para rolar, montamos um grupo de teatro e fizemos o que disseram ser impossível: lotamos o teatro municipal (lotação máxima + gente em pé, sentada no chão, nos corredores) durante a semana.
Antigamente bastava que alguém me falasse que não era possível, que eu não iria conseguir, que estava além do alcance pra gerar em mim uma fagulha. Depois de alimentar essa fagulha o sonho ardia em chamas. Contra as probabilidades. Na verdade, eu estava ignorando a probabilidade de dar errado pq tava focada demais em fazer dar certo.
Com o passar dos anos eu acabei perdendo essa capacidade de me jogar de cabeça nos sonhos. Parei de tentar com o mesmo ardor e paixão. Nunca mais me importei com a realização e me deixei parar pelos obstáculos.
É mesmo verdade, verdade que quando paramos de sonhar nós paramos de existir. Estive morta por uma década. Mas agora ressurgi.
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